Startup spin-off da Tecnotam descomplica a logística reversa no Brasil
Com um olhar sempre no futuro, a sustentabilidade vem sendo muito discutida nos últimos anos, uma vez que os consumidores estão cada vez mais exigentes. A Tecnotam, empresa associada da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha (AHK Paraná) que fabrica, refabrica e recondiciona embalagens com qualidade, oferece oportunidades para que as companhias entendam e utilizem a política de manejo correto dessas embalagens para o correto descarte de resíduos.
“Quando adotamos uma embalagem recuperada, diminuimos o impacto ambiental e a pegada de carbono que, em grande parte, estão no processo de fabricação, referente a matérias primas, máquinas, transporte, entre outros”, explica Maitê Rodrigues, co-founder da be back, startup da Tecnotam.
Atuando em sinergia com a natureza, a empresa busca, na economia circular, uma gestão consciente dos recursos naturais e reconhece a importância em fornecer aos consumidores, por meio de seus parceiros, produtos duradouros e inovadores, que visam melhorar a qualidade de vida além de poupar dinheiro a longo prazo:
“Hoje o mercado sabe e entende que uma embalagem recuperada pode ser 50% mais econômica do que uma nova. Tudo isso traz uma grande vantagem competitiva, não só em redução de custos, mas, também, na conformidade ambiental em relação as legislações vigentes”, diz.
No Brasil, a última Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 76,4% das indústrias do país desenvolvem algum tipo de economia circular, modalidade que engloba ações que visam o aumento da vida útil de produtos e materiais a partir do uso mais eficiente de recursos naturais.
Ainda segundo a pesquisa, 60% das indústrias entendem que as práticas de economia circular podem contribuir para a geração de empregos na própria empresa ou na cadeia produtiva do setor.
A redução na quantidade de lixo, reutilização de embalagens e a maior eficiência na indústria são apenas algumas vantagens que a economia circular agrega à sociedade: “Estima-se que o processo industrial de recuperação de um IBC (Intermediate Bulk Container), por exemplo, reduza em mais de 90% a pegada de carbono em comparação ao processo de fabricação desta mesma embalagem. Sem contar os custos. A nossa transparência e engajamento nesta causa é comprovada anualmente com a aquisição dos Selos Clima Paraná, desde 2016. Essa é uma premiação para as empresas paranaenses que decidem voluntariamente medir, divulgar e reduzir as emissões atmosféricas, que inclui o gás de efeito estufa, causador do aquecimento global e das mudanças climáticas”, complementa Maitê Rodrigues.